sexta-feira, 13 de abril de 2012

Twitter e Aprendizagem

Leia artigo de Alexandre Santille, sócio-diretor do LAB SSJ, sobre como o sistema de envio de mensagens Twitter pode ser aplicado como ferramenta de aprendizagem.
Disponível em: http://www.labssj.com.br/aprendizagem_corporativa/posts/twitter-e-aprendizagem
Diversão e referência. Duas palavras que resumem a forma de usar o Twitter, um sistema simples de envio de mensagens, popular e controverso.
1. Solicite indicações de livros, idéias para atividades ou ferramentas de aprendizagem
1. Solicite indicações de livros, idéias para atividades ou ferramentas de aprendizagem
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As manifestações podem ser triviais ou significativas, não importa. O desafio é se comunicar no máximo com 140 toques, um limite que vira estímulo interessante à objetividade e criatividade. Afinal, ser direto, original e ainda passar a mensagem não é para qualquer um. Mas será que é possível aproveitar o Twitter de alguma forma para a aprendizagem?
Antes de tudo é preciso saber qual é o objetivo de aprendizagem. Pode ser desde reforçar teorias, trocar práticas e referências, conhecer opiniões, tirar dúvidas, até promover alguma reflexão pontual. O importante é que o objetivo esteja claro, isso é que vai influenciar a escolha do conteúdo e a linguagem na hora de publicar. Em segundo lugar, seu público-alvo está preparado para a novidade? Os mais jovens (geração Y) têm mais facilidade, mas isso não impede que os mais experientes se aventurem e tirem bom proveito da ferramenta. O importante é incentivar e fazer com que cada um experimente e tire suas conclusões.
O certo é que o Twitter, pela sua própria configuração, tem o potencial de aproximar experiências de aprendizagem formais de processos mais informais. As pessoas se comunicam com frases concisas que vão direto ao ponto, enviam mensagens que podem trazer links relevantes num ritmo mais próximo da conversa coloquial - o contato é mais direto.
Uma ferramenta desse tipo acaba colocando o aprendiz numa posição de co-autoria. Aliás, “colaboração” é a palavra-chave das redes sociais. Compartilhar conteúdo formal num meio informal parece ser a equação inevitável para criar experiências de aprendizagem mais efetivas.
O interessante nesse formato é o caráter imediato das mensagens e o senso de comunidade que pode fazer os participantes se sentirem mais integrados, transpondo os limites da sala de aula e quebrando as barreiras do encontro presencial. Isso também acaba motivando o interesse pessoal em descobrir o conhecimento por meio de um processo mais divertido e espontâneo. No fundo, a tecnologia acaba sendo só um facilitador de uma necessidade de todos nós, que é a troca, o contato e a colaboração.
Então, se o que importa é trocar, transportar impressões, idéias e conhecimento, o Twitter pode estabelecer outro nível de integração entre aprendizes. Quando as pessoas se comunicam por esse sistema acabam ampliando a percepção de colegas para além dos encontros presenciais. Isso pode aumentar a confiança e a conexão do grupo; conseqüentemente, as conversas tendem a ser mais produtivas e todo mundo se sente mais à vontade para contribuir, gerando uma dinâmica bastante rica.
O grande desafio da arena aberta e sem fronteiras da tecnologia é aproveitar o que motiva, diverte e interessa ao outro e construir em cima dessa realidade. É nesse sentido que o Twitter merece atenção como mais uma ferramenta de aprendizagem.

Dicas de como educadores podem usar o Twitter
2. Solicite ajuda ou conselhos sobre questões de trabalho
3. Poste tweets com fontes úteis da internet, blogs, vídeos, sites, livros, produtos ou serviços que sejam interessantes para facilitadores/professores
4. Compartilhe novos estudos com outros profissionais
5. Inclua tweets sobre seu site, blog ou podcast
6. Convide seguidores para eventos
7. Compartilhe vídeos de aprendizagem bem-humorados
8. Reenvie tweets de outras pessoas que você considera interessantes
9. Associe-se a uma Twibe (grupo com pessoas que pensam parecido)


* Sócio-diretor do Laboratório de Negócios SSJ

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