quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Design Thinking para Educação

Professores,

Ontem, fiz um curso de Design Thinking para Educação, no Hub Escola, conduzido por Fábio Silveira e Fabiano Pereira, em que pude aprender e experimentar esse método, muito usado para inovação, pensando em educação. Foi incrível, pois trocamos muitas experiências de aprendizagem e criamos soluções usando o Design Thinking.

Se ficou curioso(a) para saber o que é Design Thinking, sugiro:

1. acessar o site e baixe o toolkit para se inspirar: http://www.designthinkingforeducators.com/

2. leia o artigo: http://convergencias.esart.ipcb.pt/artigo/130

3. leia os livros indicados na página a seguir: http://inovacaoaplicada.wordpress.com/2013/02/15/design-thinking-3-dicas-de-livros-para-ir-da-teoria-a-pratica/

Assim que eu receber os materiais usados ontem no curso, disponibilizo as técnicas aqui. 


Sem medo de inovar!

Experiências inovadoras de ensino: palestra com José Pacheco

José Pacheco deu uma palestra inspiradora no TEDxUnisinos sobre experiências inovadoras de ensino. E ele propõe, dentre muitas perguntas, as seguintes:

Por que a aula tem 50 minutos na aula?

Por que usar a denominação carga horária?

Por que há insucesso na escola?

Vale a pena assistir e refletir sobre a prática docente.


https://www.youtube.com/watch?v=reOEnY8jkjo

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tablets na sala de aula


Leia matéria interessante, publicada na Revista Língua Porutuguesa, sobre a chegada dos tablets à sala de aula. Conforme publicação, a novidade anima alunos e tensiona professores, mas afinal que mudanças ele traz e como pode ser usado como ferramenta pedagógica? Veja: http://revistalingua.uol.com.br/textos/88/na-ponta-do-dedo-277108-1.asp

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Ambiente da sala de aula e aprendizagem

Já pensou quanto o ambiente influencia o aprendizado? Veja nas matérias a seguir a formatação do espaço de aprendizagem para cada objetivo (pensar, criar, compartilhar, etc.) e alguns dados das pesquisas a esse respeito.

http://porvir.org/porpensar/arquiteto-propoe-opcoes-a-sala-de-aula-tradicional/20130129

http://www.programadavinci.com.br/post/quer-melhorar-a-educacao-reforme-a-sala-de-aula

Ficheiro:Sala de aula CB Unicamp.jpg

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Twitter e Aprendizagem

Leia artigo de Alexandre Santille, sócio-diretor do LAB SSJ, sobre como o sistema de envio de mensagens Twitter pode ser aplicado como ferramenta de aprendizagem.
Disponível em: http://www.labssj.com.br/aprendizagem_corporativa/posts/twitter-e-aprendizagem
Diversão e referência. Duas palavras que resumem a forma de usar o Twitter, um sistema simples de envio de mensagens, popular e controverso.
1. Solicite indicações de livros, idéias para atividades ou ferramentas de aprendizagem
1. Solicite indicações de livros, idéias para atividades ou ferramentas de aprendizagem
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As manifestações podem ser triviais ou significativas, não importa. O desafio é se comunicar no máximo com 140 toques, um limite que vira estímulo interessante à objetividade e criatividade. Afinal, ser direto, original e ainda passar a mensagem não é para qualquer um. Mas será que é possível aproveitar o Twitter de alguma forma para a aprendizagem?
Antes de tudo é preciso saber qual é o objetivo de aprendizagem. Pode ser desde reforçar teorias, trocar práticas e referências, conhecer opiniões, tirar dúvidas, até promover alguma reflexão pontual. O importante é que o objetivo esteja claro, isso é que vai influenciar a escolha do conteúdo e a linguagem na hora de publicar. Em segundo lugar, seu público-alvo está preparado para a novidade? Os mais jovens (geração Y) têm mais facilidade, mas isso não impede que os mais experientes se aventurem e tirem bom proveito da ferramenta. O importante é incentivar e fazer com que cada um experimente e tire suas conclusões.
O certo é que o Twitter, pela sua própria configuração, tem o potencial de aproximar experiências de aprendizagem formais de processos mais informais. As pessoas se comunicam com frases concisas que vão direto ao ponto, enviam mensagens que podem trazer links relevantes num ritmo mais próximo da conversa coloquial - o contato é mais direto.
Uma ferramenta desse tipo acaba colocando o aprendiz numa posição de co-autoria. Aliás, “colaboração” é a palavra-chave das redes sociais. Compartilhar conteúdo formal num meio informal parece ser a equação inevitável para criar experiências de aprendizagem mais efetivas.
O interessante nesse formato é o caráter imediato das mensagens e o senso de comunidade que pode fazer os participantes se sentirem mais integrados, transpondo os limites da sala de aula e quebrando as barreiras do encontro presencial. Isso também acaba motivando o interesse pessoal em descobrir o conhecimento por meio de um processo mais divertido e espontâneo. No fundo, a tecnologia acaba sendo só um facilitador de uma necessidade de todos nós, que é a troca, o contato e a colaboração.
Então, se o que importa é trocar, transportar impressões, idéias e conhecimento, o Twitter pode estabelecer outro nível de integração entre aprendizes. Quando as pessoas se comunicam por esse sistema acabam ampliando a percepção de colegas para além dos encontros presenciais. Isso pode aumentar a confiança e a conexão do grupo; conseqüentemente, as conversas tendem a ser mais produtivas e todo mundo se sente mais à vontade para contribuir, gerando uma dinâmica bastante rica.
O grande desafio da arena aberta e sem fronteiras da tecnologia é aproveitar o que motiva, diverte e interessa ao outro e construir em cima dessa realidade. É nesse sentido que o Twitter merece atenção como mais uma ferramenta de aprendizagem.

Dicas de como educadores podem usar o Twitter
2. Solicite ajuda ou conselhos sobre questões de trabalho
3. Poste tweets com fontes úteis da internet, blogs, vídeos, sites, livros, produtos ou serviços que sejam interessantes para facilitadores/professores
4. Compartilhe novos estudos com outros profissionais
5. Inclua tweets sobre seu site, blog ou podcast
6. Convide seguidores para eventos
7. Compartilhe vídeos de aprendizagem bem-humorados
8. Reenvie tweets de outras pessoas que você considera interessantes
9. Associe-se a uma Twibe (grupo com pessoas que pensam parecido)


* Sócio-diretor do Laboratório de Negócios SSJ

quarta-feira, 14 de março de 2012

Mais projetos: Deisy Nanci Urias de Morais

Projeto “Pra falar tem que aprender!”


Introdução
A escola é o local que, por excelência, deve permitir aos alunos que se apropriem de meios eficazes para a comunicação/ interação com a sociedade. Na escola, alunos e professores se deparam, diariamente, com situações de comunicação em variados níveis de formalidade e de informalidade de uso da língua. Pretende-se, com este trabalho, pensando na importância de a escola aproveitar as situações de interação como situações de aprendizagem significativa, oferecer um projeto didático a ser desenvolvido com alunos do 2º ano do Ensino Médio, no qual possam refletir sobre usos da linguagem falada, com ênfase nas situações que exigem mais formalidade do uso da língua nesta modalidade (falada).


Justificativa
Mesmo que a escola se constitua como local privilegiado de interação e comunicação, o ensino de habilidades de comunicação tem se pautado, há tempos, pelo ensino da comunicação por meio da modalidade escrita da língua. Havia (e ainda há) o mito de que, ao ensinar a “escrever bem”, automaticamente ensina-se a “falar bem”. Tal constatação é, como nos mostra Marcuschi (2003), um equívoco, visto que língua falada e a língua escrita não são modos de representação unívocos. São duas maneiras diferentes de usar a língua, com particularidades diferentes de uso. Dessa maneira, cabe à escola também o ensino da linguagem falada, para que os alunos possam compreender que o nível de formalidade, por exemplo, das situações de fala serão decididos de acordo com o gênero exigido, da situação e do público-alvo etc.; informações que devem ser tratadas sistematicamente na/pela escola. Por isso, o presente projeto se justifica pela importância em se trazer para a escola o ensino sistemático da linguagem falada, tendo em vista o desenvolvimento da competência linguística dos alunos, independente da modalidade de uso da língua empregada nas situações de comunicação.


Objetivos
O objetivo geral deste projeto é permitir aos alunos do 2º ano do Ensino Médio que reflitam sobre a importância do planejamento para o sucesso das situações de comunicação oral formais das quais participam (ou venham a participar). Para atingir ao nosso objetivo geral, perpassaremos por outros objetivos: levar os alunos a perceberem que não basta aprender a escrever bem para que aprendamos a falar bem; permitir que percebam que a língua falada, assim como a escrita, apresenta regras e normas de realização social.


Recursos
Para a realização do projeto, usaremos vídeos baixados da internet para a análise inicial; uma filmadora para os registros das apresentações dos alunos; um computador com acesso à internet para a postagem dos vídeos das apresentações dos alunos.


Desenvolvimento
1ª etapa: os alunos assistirão a variados vídeos nos quais possam analisar situações de uso da língua falada. Tais vídeos apresentarão tanto situações mais formais como situações menos formais de uso da língua falada. Ao assistirem aos vídeos, deverão registrar as diferenças percebidas em relação ao uso da linguagem falada, tais como: a postura corporal, os gestos, a entonação, o tipo de vocabulário empregado, as vestimentas etc. nas diversas situações de interação analisadas. Nesta etapa, devem ser levados a perceberem que a linguagem falada pode ser realizada de maneira mais ou menos informal, de acordo com a situação social que a exige.


2ª etapa: após a etapa de análise das características de usos possíveis da linguagem falada, os alunos deverão escolher um conteúdo de alguma disciplina (menos de Língua Portuguesa) para que preparem comunicações orais. Pretende-se que os alunos percebam que os conhecimentos relacionados à aprendizagem da linguagem não se restringem à disciplina de Língua Portuguesa. Depois de escolhidos os temas, os alunos deverão se debruçar a prepararem/ planejarem as apresentações, que deverão ter no mínimo 20 e no máximo 30 minutos de duração. Essas apresentações poderão ser assistidas pelos professores das disciplinas escolhidas pelos alunos para a elaboração da apresentação e por outros convidados, visto que serão apresentadas em horários diferentes dos horários de aula, no auditório da escola.


3ª etapa: apresentação e gravação das apresentações. Nesta etapa, os alunos materializarão as apresentações, tendo gravadas as comunicações orais. Os vídeos deverão ser postados num canal de vídeos na internet (Youtube) para que todos tenham acesso, além de os vídeos poderem ser assistidos por terceiros.
Tempo de duração do projeto: 3 aulas para a análise e discussão das características da linguagem falada. As apresentações deverão acontecer em horários diferentes, de acordo com a disponibilidade de uso do auditório.


Avaliação
Todas as atividades serão avaliadas pelo professor, por meio de registros sobre a participação, o desempenho e o envolvimento dos alunos no processo de realização do projeto. Ao final de cada etapa, os alunos participarão de rodas de autoavaliação, nas quais poderão refletir sobre seu próprio desempenho em relação às atividades propostas e sobre o conhecimento sobre a linguagem falada gerado durante o projeto.


Referências
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2003.