sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Novas Tecnologias
Por jarbas
Disponível no Blog Boteco Escola: http://jarbas.wordpress.com/2011/02/22/novas-tecnologias/
Disponível no Blog Boteco Escola: http://jarbas.wordpress.com/2011/02/22/novas-tecnologias/
Steen Larsen contou-me uma história interessante. Quando ele tinha quatro ou cinco anos, o diretor de sua pré-escola levou pequenos grupos de alunos para ver uma maravilha tecnológica . Na sala de diretoria fora instaladdo um telefone que não dependia de auxílio da telefonista. Começava uma era de comunicação sem intermediação. O entusiasmo do diretor era contagiante.
O episódio narrado pelo Steen deve ter acontecido há uns sessenta e dois anos. De lá para cá, muita água rolou no campo da telefonia. Mas, não é isso que importa. O que importa, como observava meu amigo dinamarquês na continuidade da conversa, é registrar o deslumbramento que costuma acompanhar a introdução de maravilhas tecnológicas em nosso mundo. Para Steen, deslumbramento no caso é algo descabido. Valoriza-se em demasia o novo, atribuindo-lhe virtudes muito superiores às que ele de fato possui. Além disso, o deslumbramento é acompanhado por um sentimento de que o novo equipamento exigirá aprendizagem sistemática de certos saberes operacionais.
Pode-se explorar diversas possibilidades de reflexão a partir do caso contado pelo Steen. Convido o leitor a pensar no assunto. E, para complementar o quadro, acho que convém dar uma olhada num vídeo de “treinamento” de uso da tecnologia que tanto entusiasmou o diretor da escolinha frequentada por meu amigo das lonjuras nórdicas. Recebi indicação do dito vídeo hoje por meio de e-mail enviado outro amigo, o Carlos Seabra.
O episódio narrado pelo Steen deve ter acontecido há uns sessenta e dois anos. De lá para cá, muita água rolou no campo da telefonia. Mas, não é isso que importa. O que importa, como observava meu amigo dinamarquês na continuidade da conversa, é registrar o deslumbramento que costuma acompanhar a introdução de maravilhas tecnológicas em nosso mundo. Para Steen, deslumbramento no caso é algo descabido. Valoriza-se em demasia o novo, atribuindo-lhe virtudes muito superiores às que ele de fato possui. Além disso, o deslumbramento é acompanhado por um sentimento de que o novo equipamento exigirá aprendizagem sistemática de certos saberes operacionais.
Pode-se explorar diversas possibilidades de reflexão a partir do caso contado pelo Steen. Convido o leitor a pensar no assunto. E, para complementar o quadro, acho que convém dar uma olhada num vídeo de “treinamento” de uso da tecnologia que tanto entusiasmou o diretor da escolinha frequentada por meu amigo das lonjuras nórdicas. Recebi indicação do dito vídeo hoje por meio de e-mail enviado outro amigo, o Carlos Seabra.
Essa entrada foi postada em fevereiro 22, 2011 às 12:20 am sob a(s) categoria(s) Comunicação, Novas Tecnologias. Você pode acompanhar as respostas desse post através do RSS 2.0feed. Você pode responder, ou rastrear de seu próprio site.
Espaços para aprender melhor
O ambiente pode influenciar positiva ou negativamente o processo de aprendizagem
Mais um ótimo texto publicado no site do Lab SSJ:
http://www.labssj.com.br/site/st_index.asp?COD_CONTEUDO=187
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Quanto o trabalho nos ensina.
Ótimo texto publicado no site do Lab SSJ:
http://www.labssj.com.br/site/st_index.asp?COD_CONTEUDO=194
http://www.labssj.com.br/site/st_index.asp?COD_CONTEUDO=194
A andragogia: que contributos para a prática educativa?
Autora: Sónia Mairos Nogueira*
RESUMO
Texto completo disponível em: http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/viewFile/1226/1039
: A andragogia constitui um modelo de educação de adultos a ter em consideração na prática educativa. A aplicabilidade a contextos educativos diversificados e a flexibilidade que caracterizam este modelo permitem a sua utilização com populações de diversos níveis socioculturais, de idades diferentes e tendo como conteúdos referenciais as ciências naturais e humanas. A divergência essencial reside na relação entre o facilitador e os aprendentes, que se pretende dialogante e de igualdade. O facilitador de aprendizagem está sempre presente no processo de aprendizagem e possui elevadas responsabilidades de orientação e facilitação deste processo. O aprendente adulto é considerado como alguém responsável, activo, participante e internamente motivado para a realização de aprendizagens. A utilização da andragogia na sua globalidade pode apresentar algumas dificuldades àqueles que a desconhecem; ou talvez muitos educadores vejam as suas práticas educativas retratadas nesta breve descrição e as associem agora a um corpo teórico fundamentado. Independentemente da aceitação dos postulados fundamentais deste modelo, a utilização de algumas das suas referências, nomeadamente a importância atribuída à motivação interna, a responsabilização e a iniciativa dos aprendentes potenciam, seguramente, aprendizagens mais profundas e duradouras, assim como níveis superiores de satisfação perante as aprendizagens.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Gerenciamento de estresse em professores
Sem dúvida alguma, um dos grandes desafios dos professores é lidar com estresse inerente à atividade docente. Afinal, nós, professores, sabemos que não "damos só aula", como muita gente costuma comentar. Gerenciamos conflitos interpessoais (entre alunos, entre aluno e professor), intrapessoais (as questões do ser docente, os conflitos dos alunos em casa, na família, que refletem em seu comportamento em sala de aula); precisamos estar sempre atualizados, buscando novas atividades, adequação aos contextos dos alunos, testando aulas diferenciadas para conseguir ensinar e estimular a aprendizagem.
Por isso, vale a pena investir um tempinho do seu dia lendo a reportagem abaixo, publicada na revista Conhecimento Prático Geografia:
Boa leitura!
quarta-feira, 9 de março de 2011
Geoffrey Canada - Esperando o Super-Homem
A principal meta da educação é criar pessoas capazes de inovar: seres criadores, inventores, descobridores. A segunda meta é formar mentes com condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. Jean Piaget
Até os anos 70, a educação pública americana foi diferenciada no aspecto positivo. Ela produziu, desde 1900, mais de 100 ganhadores de Prêmios Nobel, 10 presidentes e muita gente notável como Martin Luther King, Steve Jobs e Bob Dylan.
Devido a fatores políticos, falta de adequação à nova realidade, acordos incoerentes com sindicatos e burocracia, as escolas públicas se tornaram referências de evasão escolar e formação de alunos despreparados.
O educador Geoffrey Canada, formado emHarvard, conta que a maior decepção de sua vida ocorreu quando sua mãe lhe contou que o Super-Homem não existia. Ele cresceu no bairro nova yorkino do Harlem, cercado pela pobreza financeira, drogras, violência, pouca cultura e perspectiva zero. O que o levou a pensar: se o Super-Homem não existe, quem irá nos salvar?
Após as lágrimas, ali começou a surgir um novo homem. Sempre consciente sobre a necessidade da educação, ele cresceu, estudou e criou uma organização chamada Harlem Children Zone (http://www.hcz.org), uma escola com objetivos simples: acompanhar a criança desde o nascimento até a faculdade. Oferecendo ensino em período integral e gratuito, a HCZ mudou uma estátistica que parecia impossível: alunos dessa instituição pública atingem melhores notas do que aqueles das escolas particulares. E segundo Geoffrey, não existe grandes escolas sem grandes professores:
Quando vir um grande professor,
você estará vendo uma obra de arte.
Ver um mestre é tão inacreditável
quanto ver um grande atleta
ou um grande músico…
Some tudo.
Idealizado por Philip Davis Guggenheim, o mesmo diretor de Uma verdade inconveniente, o documentário Esperando pelo Super-Homem traça um perfil da educação pública nos Estados Unidos, mostrando informações alarmantes como a evasão escolar, a falta de conhecimento nas matérias básicas como inglês e matemática, o contrato de estabilidade dos professores que impede a demissão de péssimos educadores. Por outro lado, nos motiva e emociona com a Harlem Children’s Zone que hoje tem 16 unidades com um total de 8000 alunos, além de outras organizações gratuitas notáveis como KIPP (http://www.kipp.org) em Los Angeles e SEED (http://www.seedfoundation.com) na capital Washington. Com depoimentos de Michelle Rhee (Chanceler das Escolas Públicas do Distrito de Colúmbia), de Bill Gates, dos idealizadores dessas instituições, dos pais, dos alunos, dos professores, é um documentário essencial e esclarecedor.
O estudo gratuito de qualidade nos Estados Unidos é, literalmente, uma loteria. Tratando-se de escolas fantásticas e gratuitas, não há vagas disponíveis para todos os interessados. O ingresso é determinado pelas moradias mais próximas e por um sorteio.
Em 1999, fiz um documentário sobre professores da rede pública,
Passei um ano letivo observando-os dedicar suas vidas às crianças.
Tais professores personificavam a esperança e carregavam consigo a promessa da idéia de que a escola pública podia dar certo.
10 anos depois, era hora de escolher uma escola para meus filhos e, então, deparei-me com a realidade.
Minhas opiniões acerca da educação pública não importavam tanto quanto o meu medo de mandá-los para uma escola falida.
E assim, todas as manhãs, traindo os ideais pelos quais julguei viver, passo por três
escolas públicas enquanto levo meus filhos a uma escola particular.
Isso porque eu tenho condições. Eu tenho opção.
Outras famílias depositam suas esperanças em uma bola, em uma mão tirando um cartão de uma caixa, ou em um computador que gera números em ordem aleatória.
Pois quando há uma ótima escola pública, não há vagas suficientes, e então fazemos o que é justo:
Colocamos nossos filhos e o seu futuro nas mãos da sorte.
Em 2010, a HCZ de Nova York oferecia 35 vagas para a 1a série. Havia 727 inscritos.
‘Waiting For Superman’ revela decadência do sistema educacional norte-americano » Opinião e Notícia
Nesta edição de Veja, saiu uma reportagem sobre o educador Geoffrey Canada, estrela de um documentário sobre o sistema de ensino público norte-americano em que aponta-se o (mau) professor como responsável pelo fracasso dos alunos.
Não consegui achar o link da reportagem da revista, mas segue o link com uma resenha do documentário.
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