segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MEC propõe alterações para tornar a escola mais atraente


Folha de S. Paulo

DE SÃO PAULO



Hoje na Folha
Os dados chocam: metade dos jovens de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio, informa reportagem de Fabiana Rewald, publicada naFolha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL). Parte desse contingente estuda, com atraso, no ensino fundamental. Mas outra parte, a face mais preocupante dessa estatística, deixou os bancos escolares para trás.
"[Os alunos] encontram um ensino [médio] organizado em torno de um número muito grande de disciplinas, sobrecarregadas de conteúdos mais voltados para vestibulares, muitos deles sem significado para suas vidas", diz Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
O CNE discute atualmente uma atualização das diretrizes curriculares do ensino médio. Um dos programas que tem servido de base para a discussão é o Ensino Médio Inovador, criado e financiado pelo Ministério da Educação e já implementado em 357 escolas do país em 2010 --São Paulo não participa, mas estuda entrar.

O programa se baseia em quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola cria seu plano de ação pedagógica, que pode eleger um desses eixos como principal ou misturá-los, em atividades complementares, que podem acontecer até fora da sala de aula.
Para isso, a carga horária passa das 2.400 horas anuais obrigatórias para 3.000. Outros focos são leitura, artes e atividades em laboratórios, além da dedicação integral dos professores.

O governo do Rio já planeja estender o modelo para mais escolas em 2013. Hoje, 16 participam. Antonio Paiva Neto, subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino, cita como exemplo uma escola que integrou todos os conteúdos dados em aula ao mundo do trabalho.
"O programa acaba mexendo com a prática pedagógica do professor e o aluno começa a questionar. Ele vê que é possível que aquela disciplina seja ministrada de uma outra forma", diz Letícia Ramos, coordenadora do programa em Pernambuco.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cultura de alta performance pode ser alcançada com o e-learning

Para Marcelo Curbete, gestor da unidade de Educação Interativa da Benner, treinamentos precisam de métricas e acompanhamento de desempenho para agregar valor aos negócios. Confira!

Muitas organizações que já possuem iniciativas de capacitação pelo e-learning, tem intensificado a aplicação de recursos em equipamentos, softwares e profissionais especializados em treinamentos à distância, utilizando essas ferramentas como uma política permanente para o desenvolvimento de pessoas.

As inúmeras vantagens desta ferramenta, vão desde a redução significativa dos investimentos em treinamentos presenciais até a capacidade de se oferecer treinamento em larga escala e de forma rápida. Além disso, as empresas começam a avaliá-las como um primeiro passo para a iniciação de programas formais de educação corporativa e de ensino continuado para seus colaboradores, originando embriões para futuras Universidades Corporativas.

Entretanto, apenas disponibilizar treinamentos no LMS (Learning Management System) não basta. O assunto foi amplamente discutido no Congresso e-learning Brasil, realizado este ano em São Paulo, sob o tema "Além do e-Learning: Desenvolvendo Talentos".  Entre as discussões levantadas, evidenciou-se a importância da mensuração de resultados com as iniciativas de treinamento e a forma como ela influencia no desenvolvimento de pessoas.

"Aprender por aprender" pode não atingir os resultados esperados e é necessário estimular os colaboradores a atingir novos patamares de desempenho, alinhados aos objetivos e resultados da empresa, para que o treinamento possa ser corretamente absorvido e praticado na rotina corporativa. Desta forma, para se ter o desenvolvimento e capacitação esperados, a aplicação de programas de e-learning passa por três estágios distintos: Aprendizado, Desempenho e Resultados.

O e-learning pode, ainda, contribuir para a otimização e melhoria da aquisição de conhecimento dos colaboradores por meio da aprendizagem híbrida, em métodos formais e informais de educação, quando medidos antes, durante e depois da aplicação do processo.

Ferramentas de medição

As avaliações de desempenho após a aplicação dos programas de capacitação são ótimas iniciativas para estimular a cultura de alta performance. Além disso, a implantação de indicadores de resultados auxiliam neste processo e tornam-se excelentes medidores que sinalizam os níveis de aprendizado e satisfação do treinando. Os chamados Indicadores-Chave de Performance estão em evidência. Conhecidos como KPIs (Key Performer Indicator), são utilizados para manter e atingir altos níveis de desempenho focados no futuro.

Com estas iniciativas, é possível implementar melhorias e traçar novas formas de ensino, caso seja necessário. O desempenho organizacional traz, ainda, uma nova tendência de mercado e o foco na manutenção e melhoria contínua traz para os próximos anos a figura de um novo gestor: o Diretor de performance.

Este profissional, possivelmente da área de TI, mas com competências relacionadas das áreas de administração e recursos humanos, deve valer-se da capacidade de liderança e coach organizacional, além de possuir conhecimentos sólidos em tecnologia para desempenhar papeis de gestão da performance organizacional, utilizando recursos tecnológicos para a coleta e apresentação de resultados, realizando a implementação de projetos que incentivem as pessoas a atingirem novos patamares de desempenho.

A prática demonstra que a grande adesão ao e-learning requer níveis de mensuração para que seu resultado possa ser atingido de acordo com o esperado pela corporação com a implementação do programa. E a cultura de alta performance nas organizações é o ponto de partida para a capacitação e desenvolvimento de pessoas.

A mensuração da aplicação das ações de e-learning surgem como proposta à esta questão e visam preencher as lacunas naturais deixadas entre os estágios de aquisição, preservando assim seu processo.

Marcelo Curbete (Gestor da unidade de Educação Interativa da Benner)

HSM Online
10/12/2010

Capacitação de colaboradores passa pelo satélite e internet

O setor de educação corporativa a distância cresceu 2.400% nos últimos dez anos e tornou-se uma importante ferramenta de integração em grandes empresas.

O cenário ideal para muitos trabalhadores é poder trabalhar e investir em sua aprendizagem dentro dos horários disponíveis. O problema é que muitas vezes os horários dos cursos pretendidos não condizem com os horários de trabalho ou, ainda, as melhores qualificações são ofertadas por órgãos situados em outros estados.

Percebendo esta dificuldade de profissionalização, que também custa caro para as empresas e acabam tendo seus colaboradores defasados no quesito qualificação, muitas companhias estão apostando na educação à distância, uma das modalidades de ensino que mais cresce no Brasil.

O último CensoEAD.br 2009, publicado pela Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED), mostrou que mais de 498 mil estudantes participam de cursos patrocinados por iniciativa da empresa em que trabalham em todo o Brasil.

Um exemplo dos benefícios da modalidade à distância é a TV Fenabrave, promovida pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores e em parceria com a Dtcom, empresa especializada em educação e comunicação corporativa à distância com sede no Paraná. Além de oferecer cursos específicos para a área automotiva, a TV trata temas essenciais para as concessionárias espalhadas por todo o País.

Segundo Marco Eleuterio, diretor superintendente da Dtcom, esta evolução é reflexo de dois fatores. “A velocidade da informação e dos aprimoramentos nas áreas do conhecimento é tão acelerada que o ensino formal não dá conta das novidades”, explica. Para ele, as empresas colhem ganhos evidentes com o investimento e ainda tem como consequência natural a valorização dos funcionários, propondo melhor capacitação para o trabalho, aumenta sua produtividade  e vê-se mais comprometido com os valores e objetivos da empresa.

Portal HSM
25/02/2011

Learncafe: ensino a distância ao alcance de todos

Professores, que tal montar seu próprio curso a distância sem ter que estar vinculado a uma instituição e sem se preocupar com configurações, ferramentas difíceis de gerenciamento? Essa é a proposta do Learncafe (http://www.learncafe.com/).


Basta fazer sua inscrição e já começar a criar seus cursos, gratuitos ou pagos. É possível inserir vídeos, apresentações de slides, áudio e exercícios de múltipla escola, verdadeiro e falso, ligue as sentenças.

Ótima ferramenta para disseminar o conhecimento, ampliar seu campo de atuação (agora como tutor on line) e, até mesmo, aprender - há cursos de todas as áreas.


O meu primeiro curso já está lá: Nova Reforma Ortográfica: http://www.learncafe.com/cursos/reformaortografica.

Bom trabalho/ bom estudo!

Aprenda as novas regras da reforma ortográfica

Está disponível no site www.learncafe.com.br o curso Nova Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, na modalidade a distância.

Por apenas R$20,00, você aprenderá as alterações decorrentes desse acordo, que entrará em vigor, obrigatoriamente, em 2013.

O curso é dividido em módulos, o conteúdo é bem aplicável e há exercícios para fixar os conceitos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Língua na madrugada: E a reflexão linguística nas escolas?

Língua na madrugada: E a reflexão linguística nas escolas?: "Hoje, gostaria de fazer algumas considerações acerca de duas passagens da versão da música Vou, sim da banda Los Borrachos Enamorados - ban..."

Freedom Writers - 2007 - Escritores da Liberdade - Trailer

Este filme pode ser considerado um item obrigatório para a biblioteca pessoal de qualquer educador. Cenas de conflitos, resistências, mas, sobretudo, cenas inspiradoras, para buscar trabalhos diferenciados e significativos para os alunos.

Mudar paradigmas é difícil


Imagine se o livro tivesse sido inventado recentemente e você decidisse criar um manual para usá-lo e forma mais eficaz. É esse o pano de fundo desse vídeo, que retrata muito bem como o ser humano é resistente aos novos paradigmas/ às mudanças. Sem dúvida alguma, esse é um desafio do educador do novo milênio: educar de forma diferenciada, rompendo os paradigmas e modelos cristalizados.


Aprendendo para mudar, mudando para aprender

CEO's de diversas empresas falam das exigências atuais postas à escola, na tarefa de formar cidadãos no Século XXI. Um dos destaques é para a necessidade de incorporar as tecnologias digitais no ensino-aprendizagem (em vez de bani-las como comumente o professor faz).

Planejamento parte 2: Sorriso Monalisa

Não poderíamos deixar de ver como Julia Roberts reverteu a situação do momento inicial com suas alunas.


Que tal estimular os alunos a perguntar? A discutir? A chegar aos conceitos por um meio diferente do que aquele conhecido e cristalizado: o professor provê o conhecimento?

Planejamento: filme Sorriso Monalisa

Assistir a filmes que retratem a nossa prática docente é algo produtivo para refletir como estamos nos comportando como educadores e como podemos mudar algum tipo de comportamento, atitude ou até perceber a necessidade de desenvolver novas habilidades.
Uma sugestão de filme com a sempre ótima atriz Julia Roberts é "O sorriso de Monalisa". Assista a essa cena abaixo, em que se vê a primeira aula dessa professora diante de uma sala de aprendizes adultos, 100% feminina.




Muito difícil ministrar uma aula como essa. Difícil significa, aqui, incômodo, frustrante. Mas pode ocorrer com frequência, caso o professor não faça um bom planejamento de suas aulas, voltado, sempre, ao público-alvo. Claro que, nesta cena, as alunas participam ativamente por se tratarem de aprendizes adultos; esse comportamento é menos frequente em crianças e adolescentes. Mas independentemente de se tratar de ensino de adultos ou de crianças e jovens, é fundamental que o professor planeje e traga para a sala de aula informações, discussões, atividades e recursos instigantes, motivadores e relevantes para seus aprendizes. Só assim é possível começar com o pé-direito o processo de ensino-aprendizagem.

Mafalda e a Escola Tradicional

Que a Mafalda é um clássico nas aulas, não há dúvida. Mas veja como é a relação dela com o ensino tradicional.

Metodologia ou tecnologia

Este vídeo é excelente para alertar a diferença entre o que é metodologia diferenciada e uso de tecnologia. Não basta mudar o recurso, mas a metodologia continuar tradicional, centrada no professor. É preciso variar as técnicas didáticas, centrar o aprendizado nos alunos e, claro, usar as tecnologias com embasamento metodológico.



TV Sala - EAD e a Formação de professores (www.sala.org.br)

A profa. Dra. Denise Abreu-e-Lima é coordenadora de EAD da UFScar e nos explicar melhor o que é o Ensino a Distância no Brasil: explica como funciona a organização, desmistifica algumas crenças, fala sobre a pesquisa nesta área e a como anda a formação de professores para EAD.

EaD Brasil: O que é educação a distância (*)

EaD Brasil: O que é educação a distância (*): " José Manuel Moran Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância jmmoran@usp.br Educação a..."

EaD Brasil: A TELEVISÃO NA SALA DE AULA

EaD Brasil: A TELEVISÃO NA SALA DE AULA: "por Marta Melo de Oliveira, Ms “O recebimento da imagem, sobretudo viacomunicação de massa, pode levar àalienação causada, por sua vez, pelo..."

Projetos inspiradores

No site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, há uma página com os projetos escolares em parceria com o governo do Estado. Há inúmeros exemplos muito interessantes. Clique aqui, conheça e se inspire. 


Eu, particularmente, adorei o projeto Cinema para Todos que usou o Trope de Elite como Objeto de Aprendizagem. Há sugestões de aulas de Geografia, Língua Portuguesa, dentre outras, usando as cenas do filme. Veja aqui o material e use nas suas aulas: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/caderno_tropafinal.pdf 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quem é o melhor professor de inglês? Nativo ou não-nativo? | Dica de Inglês

Gosto muito dos textos do Denilso de Lima, que aborda o ensino de inglês e envia dicas diariamente com palavras bem inusitadas.


Veja o que um linguista renomado fala sobre o assunto.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Educação Empreendedora

Para ir além dos conteúdos disciplinares e aplicar a inter ou transdisciplinaridade, que tal tratar de empreendedorismo em sala de aula?


Leia esta reportagem da Exame: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/educacao-empreendedora-como-a-sala-de-aula-pode-transformar-os-negocios

O iPad em sala de aula


Tory Oliveira

Conheça alguns aplicativos que podem ser baixados no tablet da Apple e usados por professores e alunos
Lançado em abril de 2010 e desde dezembro disponível oficialmente no Brasil, o iPad promete revolucionar a maneira como o conteúdo digital é acessado por seus usuários. Ostentando o visual de um “iPhone gigante”, com sua tela de touch-screen, o iPad trabalha como um computador portátil – é possível redigir e-mails, acessar sites na internet, exibir vídeos e ler versões digitais de livros, jornais e revistas. Além disso, como já acontecia com outros produtos do gênero, existe uma imensa gama de aplicativos desenvolvidos especialmente para o tablet da Apple. Baixados de forma gratuita ou a custo- de poucos dólares, os aplicativos (ou “apps”) são uma espécie de programa que acrescenta novos recursos ao iPad, como um jogo, um editor de texto mais arrojado ou um visualizador de mapas.
Apesar de a esmagadora maioria dos aplicativos ainda estar ligada ao mundo dos jogos eletrônicos e do entretenimento, uma pesquisa da Distimo, empresa especializada na análise de lojas de aplicativos, apontou que 8% dos cerca de 200 mil aplicativos produzidos em 2010 são voltados para a educação – atrás apenas dos games e do entretenimento. “De 15 anos para cá, estamos vivendo uma grande mudança na educação, com a chegada dos computadores e, principalmente, com a popularização da internet”, explica Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologia aplicada à educação. “O iPad é mais uma tecnologia que chega às escolas e que tem mais um fator: a mobilidade. Ao contrário do que acontecia com os primeiros computadores, o aluno pode levar o iPad para qualquer lugar.”
O preço do tablet é salgado – a versão mais barata, de 16 GB, custa 1.649 reais. Não é para qualquer bolso, mas para quem gosta de tecnologia vale a pena conhecer a novidade. Veja alguns aplicativos que podem ser usados por professores e alunos em diferentes disciplinas em sala de aula.
1. QUÍMICA: THE ELEMENTS – A VISUAL EXPLORATION
As aulas de Química ganham em diversão com este aplicativo. Nesta versão digital da tabela periódica, é possível visualizar e interagir com os 118 elementos em 3D, ler sobre sua origem, saber sobre a história da sua descoberta e sobre propriedades como os pontos de fusão e ebulição. Em inglês.
2. MATEMÁTICA: MATHBOARD
As quatro operações matemáticas podem ser exploradas com o aplicativo Math-board. O programa, cuja aparência simula um quadro-negro, sorteia uma série de exercícios de matemática. O quiz tem diferentes níveis de dificuldade e, além das operações básicas, também é possível exercitar seus conhecimentos em raiz quadrada e potências.
3. GEOGRAFIA: WORLD ATLAS HD
Desenvolvido pela National Geographic, o aplicativo mostra mapas físicos e políticos de países do mundo todo. A atividade fica mais dinâmica com o recurso touch-screen, que permite dar zoom e passear pelos mapas. Além dos mapas, é possível explorar dados sobre os países selecionados.
4. LITERATURA: ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
A versão para iPad do clássico de Lewis Carroll transforma a leitura de Alice no País das Maravilhas em uma verdadeira experiência audiovisual. Além de ricamente ilustrado, o livro digital “interage” com o leitor: balançar o iPad faz com que Alice se mova etc.
5. iBOOK
É o leitor-padrão de e-books (livros digitais) do iPad. Além de virar as páginas com um simples toque, o aplicativo vem com um dicionário instalado – basta selecionar as palavras e clicar em dicionário para encontrar suas definições.
6. PAGES
Espécie de Word para iPad, o processador de textos usa tanto a função touch-screen quanto o teclado virtual do tablet. O layout é altamente modificável (existem 16 modelos predefinidos) e é possível incluir imagens no documento.
7. CIÊNCIAS: MOON GLOBE HD
Com um pequeno toque, viaje até a Lua com este aplicativo. Veja o satélite natural em 3D, reconstruído por meio de imagens de satélite e recoberto por uma nuvem de tags, responsáveis por identificar e trazer mais informações sobre as regiões da superfície lunar.
8. CIÊNCIAS: DINOSAURS – THE AMERICAN MUSEUM OF NATURAL HISTORY COLLECTIONS
Apaixonados por Paleontologia podem explorar o maior acervo de fósseis de dinossauros do mundo, pertencentes ao Museu Americano de História Natural dos Estados Unidos. Cada fotografia interativa traz informações sobre o dinossauro e sobre o paleontólogo responsável pela sua descoberta.
9. MATEMÁTICA: GEOMETRY STACH
Esqueceu a fórmula? Recorra aos mais conhecidos postulados e teoremas da Geometria diretamente na tela do iPad.
10. INKLING
Com conteúdo produzido ou adaptado especialmente para o aplicativo, o Inkling pretende modificar a maneira com que estudantes se relacionam com seus livros didáticos. Mais do que simplesmente transpor o livro de papel para a tela do iPad, o aplicativo proporciona maior interatividade e a possibilidade de trocar informações on-line com colegas e professores.

O texto na era digital

Edgard Murano, para a Revista Língua (Editora Segmento)


Houve um tempo em que o hábito de manter cadernos de anotações era algo bastante corriqueiro. Os chamados de "livros de lugares-comuns" (ou commonplace books) eram utilizados pelos leitores para o registro de trechos e passagens interessantes com que se deparavam em suas leituras. Mas além de transcrições, esses cadernos também reuniam apontamentos sobre a vida cotidiana, conforme relata o historiador Robert Darnton em A Questão dos Livros (Cia. das Letras, 2009, p.164). Essas informações eram grupadas e reorganizadas à medida que novos excertos iam sendo acrescidos. O hábito espalhou-se por toda a Inglaterra no início da era Moderna, e muitos escritores famosos - entre eles John Milton e Francis Bacon - cultivaram essa maneira especial de absorver a palavra impressa, fundada na não linearidade e na fragmentação da informação. 


Leia o texto completohttp://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12239 

Tecnologias que Educam

Como este blog nasceu a partir do material didático sobre tecnologias no ensino, vale a pena deixar aqui o link para o texto Tecnologias que Educam do site http://sbgc.org.br/sbgceduc/

Leiam porque há uma boa dica de livro homônimo ao título do texto.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cartilha do instituto Claro

O Instituto Claro lançou uma cartilha sobre Tecnologias no Ensino. Veja a notícia completa e baixe o arquivo:

3o Seminário de Educação Brasileira


Plano Nacional da Educação: Questões Desafiadoras e Embates Emblemáticos

                                                     
Data: 28 de Fevereiro, 01 e 02 de Março de 2011
            Realização: CEDES - Centro de Estudos Educação e Sociedade

                                               Apresentação
Considerando o objeto de estudo do CEDES que é a relação entre educação e sociedade , o qual orienta suas produções e atuações, o CEDES retoma o III SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO BRASILEIRA - IIISEB -, tendo como tema o PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO: QUESTÕES DESAFIADORAS E EMBATES EMBLEMÁTICOS. Com esta temática problematizadora,  o CEDES busca dar continuidade à reflexão sobre os desafios e caminhos para a educação brasileira, em suas etapas básica e superior,  na educação complementar  e nas políticas que lhes são pertinentes, como financiamento, valorização e formação do professor.   As temáticas propostas  são de extrema relevância para reflexões sobre formulação de um Plano Nacional da Educação (PNE), a partir do qual e em regime de colaboração,  se recoloca a possibilidade de um Sistema Nacional da Educação. 
A natureza e a exeqüibilidade  da proposta de organização de um Sistema Nacional de Educação no Brasil, orientado  para a efetivação  de uma educação pública e de qualidade social para todos,  esteve presente nas discussões da  CONAE e  volta à tona com o PNE.
O cenário decorrente do período eleitoral sugere possibilidades tão distintas quanto a aprovação do novo PNE ainda em 2010, eventualmente por meio da criação de uma Comissão Especial, ou o início de sua discussão nesta legislatura, ficando sua votação transferida para 2011. 
A idéia que percorre todo o IIISEB é de que é tão importante assegurar instrumentos concretos que permitam o acompanhamento e avaliação sistemática do cumprimento das metas do novo PNE, diferentemente do que ocorreu com o PNE 2001-2010, quanto favorecer o debate sobre as  diretrizes, metas e estratégias  no novo PNE.  Atuar para a efetivação desta perspectiva é a tarefa que se coloca no horizonte imediato das forças políticas e sociais compromissadas com a real democratização da educação no país.

A leitura como experiência humana


“Palavras existem em contextos; é nos contextos que elas fazem sentido, que apelam para a nossa imaginação, mobilizam nossas emoções, ensinam-nos coisas que não sabíamos”, diz o médico e escritor Moacyr Scliar
Por Moacyr Scliar*




Em 1959, o cientista e escritor britânico Charles Pierce Snow ministrou uma conferência na Universidade de Cambridge, Inglaterra, que levava o título de The Two Cultures - As Duas Culturas. A palestra teve enorme repercussão; acabou sendo publicada em livro que fez sucesso no mundo todo. É que, talvez sem o querer, Snow havia detectado um problema que é cada vez mais atual: o fosso existente entre as chamadas duas culturas da contemporaneidade. Diz Snow: “intelectuais e literatos de um lado, cientistas de outro: entre os dois lados um abismo de mútua incompreensão, às vezes até de hostilidade. Cada lado tem uma imagem distorcida do outro. Os não-cientistas tendem a pensar nos cientistas como seres arrogantes, otimistas ingênuos, ignorantes da condição humana. Os cientistas acham que escritores e intelectuais não têm qualquer visão do futuro, que não estão preocupados com seres humanos.” E exemplifica: “muitas vezes estive presente em eventos de pessoas consideradas cultas; com deleite, demonstravam seu assombro diante da ignorância de muitos cientistas. Provocado, uma ou duas vezes perguntei-lhes quantos deles conheciam a segunda lei da termodinâmica; obtive respostas negativas e hostis. No entanto, minha indagação equivalia, do ponto de vista científico, a perguntar: você já leu alguma obra de Shakespeare?” Ou, podemos acrescentar, uma obra de Machado de Assis, de Mário de Andrade, de Clarice Lispector? Não tenho tempo para isso, responderão muitos profissionais da área técnica-científica, uma desculpa frequentemente esfarrapada. Mas tal situação está, felizmente, mudando.

Tomem como exemplo a medicina. No início da modernidade, esta era uma profissão praticada por gente culta; os médicos não raro eram também filósofos. Mas isso resultava do fato de que, conhecendo muito pouco do organismo e de suas doenças, eram forçados a recorrer às especulações das mais variadas. Na medida em que foram surgindo dispositivos como o microscópio, o eletrocardiógrafo, o aparelho de Raios X, e na medida em que a indústria começou a produzir medicamentos capazes de curar doenças, a visão tecnológica e científica foi se afirmando. A medicina diagnosticava cada vez melhor, curava cada vez mais. Mas houve um preço a pagar. Muitos pacientes queixam-se de que a dimensão humana do atendimento, expressa nas longas conversas do passado, se reduziu; e também surgiram problemas no processo de comunicação entre médicos e pacientes. Em recente levantamento realizado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em nosso país, verificou-se que, no norte do Brasil, 64% dos entrevistados têm dificuldades para entender a linguagem utilizada pelos profissionais da saúde. Por outro lado, os técnicos encontram problemas também na comunicação com o público em geral quando são solicitados, por exemplo, a escrever um texto ou a dar uma entrevista para a mídia em geral.

Como resolver essas questões? As universidades têm tomado algumas interessantes iniciativas. No caso da medicina, surgiu um conjunto de disciplinas conhecido como humanidades médicas, que abrangem História da Medicina, Antropologia Médica, Ética Médica, Comunicação em Saúde, Literatura e Medicina, já introduzidas em muitas universidades do país e do exterior. Mas, ainda que a pessoa não passe por um treinamento formal, há uma maneira de desenvolver o lado humanístico que existe em qualquer profissão e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar a capacidade de comunicação oral e escrita. Esta maneira é a leitura.

Muitas coisas acontecem quando estamos lendo um livro. Em primeiro lugar, estamos diante de palavras, algumas conhecidas (mas usadas de maneira original), outras desconhecidas; em ambos os casos a experiência nos é extremamente benéfica. A melhor maneira de ampliar o nosso repertório vocabular é exatamente através dos livros, sobretudo aqueles escritos por mestres da palavra. Claro, poderíamos pegar um dicionário e tentar memorizá-lo; mas isso, em primeiro lugar, seria muito chato e certamente não daria bom resultado. Palavras existem em contextos; é nos contextos que elas fazem sentido, que apelam para a nossa imaginação, mobilizam nossas emoções, ensinam-nos coisas que não sabíamos. Assim como o cérebro funciona mediante a conexão entre células nervosas e a psicanálise mediante a associação de idéias, as palavras buscam umas às outras - um processo que os escritores facilitam com a imaginação e o domínio da técnica literária. Essa técnica, em maior ou menor grau, está ao alcance de todo o mundo; todos nós podemos nos comunicar pelo texto escrito (e cada vez nós o fazemos mais pela internet).

Mas a literatura não é só isso. A literatura também é uma experiência poderosa, tanto a ficcional como a não ficcional. No primeiro caso nós nos identificamos com personagens e mergulhamos fundo na condição humana. Quem quer saber o que é sentir ciúmes deve ler “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. E a literatura de ideias nos informa e nos ensina a pensar.

Não é de estranhar, portanto, que a leitura seja uma das grandes coisas da vida, um hábito que passa a ser indispensável. Ler é viver. Viver de maneira muito melhor, mais intensa e mais generosa.


* Moacyr Scliar é escritor, autor de 80 obras em diversos gêneros; traduzido em numerosos países, recebeu vários prêmios literários, incluindo o Jabuti de 2009 para melhor livro de ficção. É médico e membro da Academia Brasileira de Letras.


Fonte: http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/504/a-leitura-como-experi-ncia-humana.html

Pela Educação: Tirinhas da Mafalda: idéias para materiais didátic...

Pela Educação: Tirinhas da Mafalda: idéias para materiais didátic...: "Oi pessoal. Como meus amigos sabem, eu acabo montando muito material didático, principalmente para cursos em empresas, sobre diversos temas..."

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Congresso importante: Redes sociais aplicadas na Educação

Copiado do blog: http://www.educacaoadistancia.blog.br

Congresso Redes sociais aplicadas na Educação

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Dia 25 de março 2011 teremos um grandioso congresso em São Paulo especificamente sobre as redes sociais na Educação. O congresso Internacional contará com a presença de vários nomes que tem muito a nos apresentar e contribuir para que usemos de as redes sociais – facebook, twitter, blogs, orkut, youtub, linkedin,, MeBox, etc – de forma que nossos alunos aprendam também nestes ambientes. O professor Diego Leal , da Colômbia vai trazer pra gente uma apresentação geral sobre o Conectivismo esta teoria contemporânea que já estamos mergulhados nela através da construção de uma nova forma de relacionamento, como uma sociedade aprendizagem e conhecimento. Uma tentativa de experimentar e descobrir novas maneiras de construir uma presença on-line.
Entre outros vamos ter a participação de:
Carlos Valente é doutorando (ITA) e Mestre em Engenharia de Computação (IPT), Pós-Graduado em Análise de Sistemas (Mackenzie), Administração (Luzwell-SP), e Reengenharia (FGV-SP). Graduado/Licenciado em Matemática. Professor e pesquisador da Universidade Anhembi Morumbi, Uniban, e Esab (Pós-Gradução com Ensino a Distância). Prêmio em E-learning no Ensino Superior (ABED/Blackboard). Consultor de TI em grandes empresas como Sebrae, Senac, Granero e Transvalor.

João Mattar é Bacharel em Letras (Francês, Inglês e Português) pela USP, Bacharel em Filosofia pela PUC-SP, fez Extensão na University of California Berkeley, Extensão em Tecnologia Educacional no Edtech na Boise State University, é pós-graduado em Administração pela EAESP da FGV-SP, Doutor em Literatura pela USP e fez pós-doutorado na Stanford University, onde foi visiting scholar de 1998 a 1999.
Foi Coordenador de Pós-graduação e Pesquisa do Unibero – Centro Universitário Ibero-Americano, professor autor e tutor da UVB – Instituto Universidade Virtual Brasileira e tutor da Universidade Anhembi Morumbi.
Martha Carrer Cruz Gabriel é diretora de tecnologia da New Media Developers. Professora dos cursos de MBA e pós-graduação da BSP – Business School São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi, UFPR Universidade Federal do Paraná, SENAC e Belas Artes de São Paulo. Palestrante internacional nas áreas de internet, arte e marketing, ministrando palestras nos Estados Unidos, Japão, Inglaterra, China, entre outros. Premiada três vezes como melhor palestrante em congressos nos Estados Unidos (2003, 2004 e 2008). SEO/SEM specialist, reviewer da LEA – Leonardo Electronic Almanac, MIT. Parceiria com a FSB Comunicações / FSB PR Digital
Luis Fernando Guggenberger formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Guarulhos – UnG e pós-graduado em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero, iniciou no ano 2009 o mestrado como aluno especial na Faculdade Cásper Líbero.
Sua linha de pesquisa deverá ser ligada a Processos de Tecnologia e Mercado, e pensa em pesquisar sobre o uso de ferramentas de Redes Sociais como o Ning como um espaço de aprendizagem em rede.Iniciou sua trajetória profissional na área de comunicação ajudando a implantar o departamento de marketing no Clube Esperia em São Paulo.


Leia mais: http://www.congressoredesocial.com.br/

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Charge Investimento em Educação

Depois do chat realizado ontem com os alunos do curso de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, lembrei-me desta charge que retrata muito bem a situação em que está a educação no Brasil.

Quem sabe um dia isso mude...