terça-feira, 26 de abril de 2011
Manual do Defensor do Planeta
Já que os PCN's preveem uso de temas transversais para desenvolver as competências dos alunos, em projetos trandisciplinares, que tal ler o Manual do Defensor do Planeta e acessar o blog para ter ideias? Fica a dica.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O que o Brasil ainda precisa melhorar
Olha que tabela interessante, apontando o que nós, professores, sabemos: educação precisa melhorar, acesso à internet também.
Estilo de letra ajuda na memorização e aprendizado, diz estudo
DO "NEW YORK TIMES"
Disponível no link: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/906648-estilo-de-letra-ajuda-na-memorizacao-e-aprendizado-diz-estudo.shtml
É mais fácil se lembrar de um novo fato se ele for escrito em uma letra comum ou em letras grandes e grossas? A resposta: nenhuma das opções. O tamanho da fonte não tem qualquer efeito sobre a memória, embora a maioria das pessoas ache que maior é melhor. Já o estilo da fonte, esse faz diferença.
Uma nova pesquisa mostra que as pessoas retêm significativamente mais informação --seja ciência, história ou linguagem-- quando estudam em uma fonte que seja não só desconhecida, mas também de difícil leitura.
Margaret Riegel/The New York Times | |
Novo estudo mostra que pessoas guardam mais informações quando estudam com letras em uma fonte difícil de ler |
Num recente estudo publicado na revista "Cognition", psicólogos de Princeton e da Universidade de Indiana fizeram 28 homens e mulheres ler sobre três espécies de alienígenas --cada um com sete características, como "possui olhos azuis" e "se alimenta de pétalas e pólen".
Metade dos participantes estudou o texto na fonte Arial tamanho 16, e a outra metade em Comic Sans MS ou Bodoni MT tamanho 12. As duas últimas são relativamente desconhecidas e mais difíceis para o cérebro processar.
Após uma rápida pausa, os participantes fizeram uma prova. Aqueles que haviam estudado nas fontes de leitura difícil obtiveram resultados melhores do que os outros --em média, 85,5% a 72,8%.
Para testar o conceito na sala de aula, os pesquisadores conduziram um grande experimento, envolvendo 222 alunos numa escola pública de Chesterland, Ohio.
Um grupo recebeu todo seu material complementar para os cursos de inglês, história e ciência alterado para uma fonte incomum, como a Monotype Corsiva. Os outros estudaram com o material de sempre.
Após o término das aulas, os pesquisadores avaliaram os exames relevantes de cada sala. Conclusão: alunos que usaram o material com letras estranhas tiveram resultados significativamente melhores do que os outros, em todas as disciplinas --particularmente em física.
Um outro estudo a ser publicado neste ano na revista "Psychological Science", conduzido pelo psicólogo Nate Kornell, do Williams Colleg, reuniu participantes que estudaram uma lista de palavras impressa em fontes de variados tamanhos e julgaram a probabilidade de se lembrarem delas num teste posterior.
Eles se sentiram mais confiantes em lembrar das palavras impressas em letras grandes, avaliando o tamanho da fonte (facilidade de processamento) como mais importante para a memória --mais importante até mesmo do que a prática repetida. Mas experimentaram exatamente o oposto. Em testes reais, o tamanho da fonte não fez nenhuma diferença, afirma o estudo.
Obs.: usei uma fonte diferente nesta postagem motivada pelo texto/pela pesquisa.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Projeto 3 uso de tecnologias/ transdisciplinar
Plano de Aula
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Gleice Almeida Solozabal
Introdução
As produções humanas, em todas as esferas, possuem de alguma forma, uma inter-relação, dialogam entre si, as coisas não são puras em si mesmas, não são dissociadas das demais, segundo Paulino (1995) “a sociedade pode ser vista como uma grande rede intertextual, em constante movimento. O espaço da cultura é, pois, intertextual.”
Saber reconhecer e utilizar a intertextualidade contribui, em todos os âmbitos, na construção de sentido e coerência dos diversos textos (escritos ou não) que circulam na vida cotidiana nas diversas esferas de comunicação humana.
Conteúdo:
A intertextualidade e seus usos.
Tempo estimado:
7 aulas.
Ano: 1ª Série do ensino Médio.
Material necessário: Música de Caetano Veloso “Enquanto seu lobo não vem”, trecho da peça teatral de William Shakespeare com a frase “Há mais coisas entre o céu e a terra do que presume nossa vã filosofia”, crônica de José Roberto” Deuses do futebol: Urucubaco”, trechos do filme Shrek II, imagens em Power Point dos anúncios da Hortifruti “ Aqui a natureza é estrela”,anúncio da Telefônica com referencia ao filme “O chamado”, das sandálias Melissa “Contos de Melissa”, do anuncio da Bom Bril “Monalisa”, histórias em quadrões da Turma da Mônica, Varig; charges e tirinhas, Alice no país das Maravilhas, Emília no país da gramática, A odisséia, poema de Cecília Meireles “ Uma pequena aldeia”, A megera domada de William Shakespeare, Novela O Cravo de a Rosa de Walcyr Carrasco, canção infantil “O Cravo brigou com a rosa”, filme 10 coisas que eu odeio em você, quadros e desenhos O grito de Edvard Munch, Monalisa e O Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci, Vênus de Boticelli e suas respectivas paródias, exibição do vídeo do You Tube “Volkswagen Commercial: The force”, trechos do filme Star Wars III.
Desenvolvimento:
1º Etapa
Iniciar a aula tocando a música de Caetano Veloso “seu lobo não vem”, juntamente com a leitura da letra. Depois pedir para que leiam o conto de fadas Chapeuzinho Vermelho na versão dos Irmãos Grimm.
Enquanto Seu Lobo Não Vem
Composição: Caetano Veloso
Vamos passear na floresta escondida, meu amor
Vamos passear na avenida
Vamos passear nas veredas, no alto meu amor
Há uma cordilheira sob o asfalto
Vamos passear na avenida
Vamos passear nas veredas, no alto meu amor
Há uma cordilheira sob o asfalto
(Os clarins da banda militar…)
A Estação Primeira da Mangueira passa em ruas largas
(Os clarins da banda militar…)
Passa por debaixo da Avenida Presidente Vargas
(Os clarins da banda militar…)
Presidente Vargas, Presidente Vargas, Presidente Vargas
(Os clarins da banda militar…)
A Estação Primeira da Mangueira passa em ruas largas
(Os clarins da banda militar…)
Passa por debaixo da Avenida Presidente Vargas
(Os clarins da banda militar…)
Presidente Vargas, Presidente Vargas, Presidente Vargas
(Os clarins da banda militar…)
Vamos passear nos Estados Unidos do Brasil
Vamos passear escondidos
Vamos desfilar pela rua onde Mangueira passou
Vamos por debaixo das ruas
Vamos passear escondidos
Vamos desfilar pela rua onde Mangueira passou
Vamos por debaixo das ruas
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo das bombas, das bandeiras
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo das botas
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo das rosas, dos jardins
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo da lama
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo da cama
Debaixo das bombas, das bandeiras
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo das botas
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo das rosas, dos jardins
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo da lama
(Os clarins da banda militar…)
Debaixo da cama
http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/178224/
Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez, uma menina tão doce e meiga que todos gostavam dela. A avó, então, a adorava, e não sabia mais que presente dar a criança para agradá-la. Um dia ela presenteou-a com um chapeuzinho de veludo vermelho.
O chapeuzinho agradou tanto a menina e ficou tão bem nela, que ela queria ficar com ele o tempo todo. Por causa disso, ficou conhecida como Chapeuzinho Vermelho.
Um dia sua Mãe lhe chamou e lhe disse:
- Chapeuzinho, leve este pedaço de bolo e essa garrafa de vinho para sua avó. Ela está doente e fraca, e isto vai fazê-la ficar melhor. Comporte-se no caminho, e de modo algum saia da estrada, ou você pode cair e quebrar a garrafa de vinho e ele é muito importante para a recuperação de sua avó.
Chapeuzinho prometeu que obedeceria a sua mãe e pegando a cesta com o bolo e o vinho, despediu-se e partiu.
Sua avó morava no meio da floresta, distante uma hora e meia da vila.
Logo que Chapeuzinho entrou na floresta, um Lobo apareceu na sua frente.
Como ela não o conhecia nem sabia que ele era um ser perverso, não sentiu medo algum.
- Bom dia Chapeuzinho - saudou o Lobo.
- Bom dia, Lobo - ela respondeu.
- Aonde você vai assim tão cedinho, Chapeuzinho?
- Vou à casa da minha avó.
- E o que você está levando aí nessa cestinha?
- Minha avó está muito doente e fraca, e eu estou levando para ela um pedaço de bolo que a mamãe fez ontem, e uma garrafa de vinho. Isto vai deixá-la forte e saudável.
- Chapeuzinho, diga-me uma coisa, onde sua avó mora?
- A uns quinze minutos daqui. A casa dela fica debaixo de três grandes carvalhos e é cercada por uma sebe de aveleiras. Você deve conhecer a casa.
O Lobo pensou consigo: "Esta tenra menina é um delicioso petisco. Se eu agir rápido posso saborear sua avó e ela como sobremesa”.
Então o Lobo disse:
- Escute Chapeuzinho, você já viu que lindas flores há nessa floresta? Por quê você não dá uma olhada? Você não está ouvindo os pássaros cantando? Você é muito séria, só caminha olhando para frente. Veja quanta beleza há na floresta.
Chapeuzinho então olhou a sua volta, e viu a luz do sol brilhando entre as árvores, e viu como o chão estava coberto com lindas e coloridas flores, e pensou: "Se eu pegar um buquê de flores para minha avó, ela vai ficar muito contente. E como ainda é cedo, eu não vou me atrasar”.
E, saindo do caminho entrou na mata. E sempre que apanhava uma flor, via outra mais bonita adiante, e ia atrás dela. Assim foi entrando na mata cada vez mais.
Enquanto isso, o Lobo correu à casa da avó de Chapeuzinho e bateu na porta.
- Quem está aí? - perguntou a velhinha.
- Sou eu, Chapeuzinho - falou o Lobo disfarçando a voz - Vim trazer um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho. Abra a porta para mim.
- Levante a tranca, ela está aberta. Não posso me levantar, pois estou muito fraca. - respondeu a vovó.
O Lobo entrou na casa e foi direto à cama da vovó, e a engoliu antes que ela pudesse vê-lo. Então ele vestiu suas roupas, colocou sua touca na cabeça, fechou as cortinas da cama, deitou-se e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho.
E Chapeuzinho continuava colhendo flores na mata. E só quando não podia mais carregar nenhuma é que retornou ao caminho da casa de sua avó.
Quando ela chegou lá, para sua surpresa, encontrou a porta aberta.
Ela caminhou até a sala, e tudo parecia tão estranho que pensou: "Oh, céus, por quê será que estou com tanto medo? Normalmente eu me sinto tão bem na casa da vovó...”.
Então ela foi até a cama da avó e abriu as cortinas. A vovó estava lá deitada com sua touca cobrindo parte do seu rosto, e, parecia muito estranha...
- Oh, vovó, que orelhas grandes a senhora tem! - disse então Chapeuzinho.
- É para te ouvir melhor.
- Oh, vovó, que olhos grandes a senhora tem!
- É para te ver melhor.
- Oh, vovó, que mãos enormes a senhora tem!
- São para te abraçar melhor.
- Oh, vovó, que boca grande e horrível à senhora tem!
- É para te comer melhor - e dizendo isto o Lobo saltou sobre a indefesa menina, e a engoliu de um só bote.
Depois que encheu a barriga, ele voltou à cama, deitou, dormiu, e começou a roncar muito alto. Um caçador que ia passando ali perto escutou e achou estranho que uma velhinha roncasse tão alto, então ele decidiu ir dar uma olhada.
Ele entrou na casa, e viu deitado na cama o Lobo que ele procurava há muito tempo.
E o caçador pensou: "Ele deve ter comido a velhinha, mas talvez ela ainda possa ser salva. Não posso atirar nele”.
Então ele pegou uma tesoura e abriu a barriga do Lobo.
Quando começou a cortar, viu surgir um chapeuzinho vermelho. Ele cortou mais, e a menina pulou para fora exclamando:
- Eu estava com muito medo! Dentro da barriga do lobo é muito escuro!
E assim, a vovó foi salva também.
Então Chapeuzinho pegou algumas pedras grandes e pesadas e colocou dentro da barriga do lobo.
Quando o lobo acordou tentou fugir, mas as pedras estavam tão pesadas que ele caiu no chão e morreu.
E assim, todos ficaram muito felizes.
O caçador pegou a pele do lobo.
A vovó comeu o bolo e bebeu o vinho que Chapeuzinho havia trazido, e Chapeuzinho disse para si mesma:
“Enquanto eu viver, nunca mais vou desobedecer minha mãe e desviar do caminho nem andar na floresta sozinha e por minha conta”.
(Irmãos Grimm)
O chapeuzinho agradou tanto a menina e ficou tão bem nela, que ela queria ficar com ele o tempo todo. Por causa disso, ficou conhecida como Chapeuzinho Vermelho.
Um dia sua Mãe lhe chamou e lhe disse:
- Chapeuzinho, leve este pedaço de bolo e essa garrafa de vinho para sua avó. Ela está doente e fraca, e isto vai fazê-la ficar melhor. Comporte-se no caminho, e de modo algum saia da estrada, ou você pode cair e quebrar a garrafa de vinho e ele é muito importante para a recuperação de sua avó.
Chapeuzinho prometeu que obedeceria a sua mãe e pegando a cesta com o bolo e o vinho, despediu-se e partiu.
Sua avó morava no meio da floresta, distante uma hora e meia da vila.
Logo que Chapeuzinho entrou na floresta, um Lobo apareceu na sua frente.
Como ela não o conhecia nem sabia que ele era um ser perverso, não sentiu medo algum.
- Bom dia Chapeuzinho - saudou o Lobo.
- Bom dia, Lobo - ela respondeu.
- Aonde você vai assim tão cedinho, Chapeuzinho?
- Vou à casa da minha avó.
- E o que você está levando aí nessa cestinha?
- Minha avó está muito doente e fraca, e eu estou levando para ela um pedaço de bolo que a mamãe fez ontem, e uma garrafa de vinho. Isto vai deixá-la forte e saudável.
- Chapeuzinho, diga-me uma coisa, onde sua avó mora?
- A uns quinze minutos daqui. A casa dela fica debaixo de três grandes carvalhos e é cercada por uma sebe de aveleiras. Você deve conhecer a casa.
O Lobo pensou consigo: "Esta tenra menina é um delicioso petisco. Se eu agir rápido posso saborear sua avó e ela como sobremesa”.
Então o Lobo disse:
- Escute Chapeuzinho, você já viu que lindas flores há nessa floresta? Por quê você não dá uma olhada? Você não está ouvindo os pássaros cantando? Você é muito séria, só caminha olhando para frente. Veja quanta beleza há na floresta.
Chapeuzinho então olhou a sua volta, e viu a luz do sol brilhando entre as árvores, e viu como o chão estava coberto com lindas e coloridas flores, e pensou: "Se eu pegar um buquê de flores para minha avó, ela vai ficar muito contente. E como ainda é cedo, eu não vou me atrasar”.
E, saindo do caminho entrou na mata. E sempre que apanhava uma flor, via outra mais bonita adiante, e ia atrás dela. Assim foi entrando na mata cada vez mais.
Enquanto isso, o Lobo correu à casa da avó de Chapeuzinho e bateu na porta.
- Quem está aí? - perguntou a velhinha.
- Sou eu, Chapeuzinho - falou o Lobo disfarçando a voz - Vim trazer um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho. Abra a porta para mim.
- Levante a tranca, ela está aberta. Não posso me levantar, pois estou muito fraca. - respondeu a vovó.
O Lobo entrou na casa e foi direto à cama da vovó, e a engoliu antes que ela pudesse vê-lo. Então ele vestiu suas roupas, colocou sua touca na cabeça, fechou as cortinas da cama, deitou-se e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho.
E Chapeuzinho continuava colhendo flores na mata. E só quando não podia mais carregar nenhuma é que retornou ao caminho da casa de sua avó.
Quando ela chegou lá, para sua surpresa, encontrou a porta aberta.
Ela caminhou até a sala, e tudo parecia tão estranho que pensou: "Oh, céus, por quê será que estou com tanto medo? Normalmente eu me sinto tão bem na casa da vovó...”.
Então ela foi até a cama da avó e abriu as cortinas. A vovó estava lá deitada com sua touca cobrindo parte do seu rosto, e, parecia muito estranha...
- Oh, vovó, que orelhas grandes a senhora tem! - disse então Chapeuzinho.
- É para te ouvir melhor.
- Oh, vovó, que olhos grandes a senhora tem!
- É para te ver melhor.
- Oh, vovó, que mãos enormes a senhora tem!
- São para te abraçar melhor.
- Oh, vovó, que boca grande e horrível à senhora tem!
- É para te comer melhor - e dizendo isto o Lobo saltou sobre a indefesa menina, e a engoliu de um só bote.
Depois que encheu a barriga, ele voltou à cama, deitou, dormiu, e começou a roncar muito alto. Um caçador que ia passando ali perto escutou e achou estranho que uma velhinha roncasse tão alto, então ele decidiu ir dar uma olhada.
Ele entrou na casa, e viu deitado na cama o Lobo que ele procurava há muito tempo.
E o caçador pensou: "Ele deve ter comido a velhinha, mas talvez ela ainda possa ser salva. Não posso atirar nele”.
Então ele pegou uma tesoura e abriu a barriga do Lobo.
Quando começou a cortar, viu surgir um chapeuzinho vermelho. Ele cortou mais, e a menina pulou para fora exclamando:
- Eu estava com muito medo! Dentro da barriga do lobo é muito escuro!
E assim, a vovó foi salva também.
Então Chapeuzinho pegou algumas pedras grandes e pesadas e colocou dentro da barriga do lobo.
Quando o lobo acordou tentou fugir, mas as pedras estavam tão pesadas que ele caiu no chão e morreu.
E assim, todos ficaram muito felizes.
O caçador pegou a pele do lobo.
A vovó comeu o bolo e bebeu o vinho que Chapeuzinho havia trazido, e Chapeuzinho disse para si mesma:
“Enquanto eu viver, nunca mais vou desobedecer minha mãe e desviar do caminho nem andar na floresta sozinha e por minha conta”.
(Irmãos Grimm)
Após as leituras, pedir para que os alunos tentem estabelecer relações entre os dois textos. O que há de semelhante entre eles? Que texto se apropriou de certos elementos do outro? O que pode significar o titulo da música e sua letra em relação ao contexto histórico (época da ditadura militar) em que está inserida? Quem seria o lobo da música?
Após as observações realizadas pelos alunos com o esclarecimento do professor, explicar que a apropriação de Caetano Veloso do conto Chapeuzinho Vermelho, é chamado de intertextualidade. Termo usado para designar um fenômeno que constitutivo da produção de sentido e que se manifesta em diferentes linguagens e contextos. A sociedade, de modo geral, interage de forma intertextual, ou seja, nas manifestações sociais os textos, verbais ou não, dialogam entre si. Em diversas áreas do conhecimento, no cotidiano, podemos perceber traços, vozes de outros textos.
2º etapa
Retomando o gancho dos contos de fadas, exibir trechos do filme Shrek II, solicitando aos alunos que possam identificar os textos que compõem a intertextualidade do filme e de que forma ela se constrói para sugerir um novo sentido às obras ( a releitura dos contos de fadas, a mescla do antigo e do moderno, a comicidade, a desconstrução de ideais,etc...).
3º Etapa
Através do Power Point (ou em folhas impressas), mostrar o anúncio publicitário das sandálias Melissa “Contos de Melissa”. Pedir para que os alunos, em dupla, façam uma interpretação do anúncio, identificando o intertexto do gênero textual referido (no caso a que conto de fadas se refere cada um), o produto que está sendo anunciado, a que público se destina, qual seria a intenção dos autores do anuncio ao utilizarem os contos de fadas, como foi feita a releitura desses contos (por que as princesas e mocinhas aparecem de forma mais ousada, mais moderna). Após a interpretação solicitar que os alunos discutam suas respostas, com a intervenção do professor.
4º e 5º etapas
Através do Power Point, reforçar a construção do conceito e de seu uso com mais alguns exemplos, promovendo uma interpretação oral e escrita dos mesmos (tome-se como base as perguntas feitas com o anúncio da Melissa), junto com os alunos:
Turma da Mônica em Quadrões:
Anúncios da Hortifruti
Charges, tirinhas...
evogenind.blogspot.com
Obras de arte
http://otempoafiar.blogspot.com/2009/11/convite-obra-prima.html
Anúncios
Literatura
Uma pequena aldeia
No canto do galo há uma pequena aldeia
de mulheres risonhas e pobres
que trabalham em casa de pedra
com belos braços brancos
e olhos cor de lágrima.
São umas corajosas mulheres
que tecem em teares antigos,
são umas Penélopes obscuras
em suas casas de pedra
com fogões de pedra
nestes tempos de pedra.
Elas, porém, cantam com frescura,
a leveza, a graça, a alegria generosa
da água das cascatas,
que corre de dentro do mundo
pelo mundo
para fora do mundo.
No canto do galo há, de repente,
essa pequena aldeia,
com essas belas mulheres,
essas boas deusas escondidas,
essas criaturas lendárias
que trabalham e cantam
e morrem.
O amor é uma roseira à sua porta,
o sonho é um barco no mar
a vida é uma brasa na lareira
um pano que nasce, fio a fio.
A morte é um dia santo
para sempre no céu.
(MEIRELES, 2001, p. 1893)
Novela ''O Cravo e A Rosa'' de Walcyr Carrasco, TV Globo
Músicas Infantis
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar.
Aplicação dos conhecimentos construídos sobre a intertextualidade. (Avaliação em grupo)
Apresentação da proposta:
1 - Exibição do vídeo “Volkswagen Commercial: The force” em http://www.youtube.com/watch?v=R55e-uHQna0.
2 - Exibição de trechos do filme Star Wars III, fazendo oralmente, um breve resumo das trilogias e a características que relacionam a propaganda da Volks ao filme. Explique a questão da intertextualidade entre o anúncio e o filme. Repita se necessário, o comercial para que a construção de sentido tenha sucesso.
3 – Proposta de produção de texto:
Assim como no anúncio da Volkswagen em que se utilizou da intertextualidade, como principal fundamento de sua composição, vocês irão imaginar que são do grêmio da escola e irão elaborar e apresentar um texto de campanha comunitária (cartaz), direcionado aos estudantes de sua escola, incentivando-os a respeito da importância da leitura. Nesse cartaz vocês terão que utilizar como principal recurso de construção textual, a intertextualidade através de uma ou várias “fontes”.
As produções serão expostas nos murais da escola.
Observação: Professor, fazer um rápido apanhado sobre o gênero textual do qual irão trabalhar.
Para ajudar no trabalho: Pedir aos alunos que pesquisem em casa ou na escola, mais exemplos de intertextualidade, nas mais diversas esferas de comunicação humana, inclusive em seu cotidiano, em suas ações habituais.
Projeto 2 com uso de tecnologias em sala
Autora: Juliana Dias de Costa Bignoto
Objetivos:
- Conhecer a história de Dom Casmurro;
- Conhecer e utilizar diversas tecnologias;
- Aplicar uma estória em diferentes formas de arte;
- Fazer diferentes leituras de uma mesma estória.
Conteúdos:
- Escrita e produção textual;
- Leitura;
- Fotografia artística;
- Produção de vídeos.
Ano:
2º ano do Ensino Médio
Tempo estimado :
Um mês.
Material necessário:
O livro Dom Casmurro, de Machado de Assis; Computadores com acesso a Internet; Câmeras fotográficas, Filmadoras.
Desenvolvimento
1ª etapa
Os alunos já deverão ter conhecimento da obra de Machado de Assis.
A professora irá dividir a turma em quatro grupos com número igual de participantes (ou o mais próximo disso possível).
Será feito um sorteio de métodos a serem trabalhados. A professora fará um sorteio imparcial entre os grupo, definindo qual grupo irá trabalhar com qual aparato tecnológico, dentre eles: Twitter, Blog, Fotolog e You Tube.
2ª etapa
Definidos os temas dos grupos, os mesmos serão orientados a reler o livro, dessa vez com mais atenção a fim de elaborarem a essência de cada um dos capítulos do livro, que serão trabalhados separadamente.
Assim a professora fará as seguintes orientações de acordo com cada método que foi definido:
Twitter – O grupo responsável pelo trabalho com o Twitter deverá criar um perfil na rede social, com um username que esteja relacionado à obra (autor, personagens, o próprio livro) alguém ou alguma empresa que esteja possivelmente interessada no caso.
Cada twitt deve resumir a ideia central de um capítulo inteiro. Essa atividade estimulará os alunos a sintetizar idéias. Serão apenas 140 caracteres para apresentar várias páginas de um capítulo.
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: o layout da página, o nome de usuário, a grafia correta das palavras, a criatividade e principalmente se a informação condiz com a síntese do capítulo.
Blog – O grupo responsável pelo trabalho com o Blog deverá criar uma página na web na qual deverão ser postadas releituras dos capítulos do livro. Esses posts deverão ser o mais criativo possível devendo não ser a repetição integral ou parcial do livro, mas sim como se o livro estivesse sendo contado por outra pessoa. Como se fosse um diário de Bentinho, Capitu ou outro personagem, como se fosse o sonho que alguém vem tendo e no fim se verifica que esses sonhos se completam, enfim, cada capítulo será contado em um post diferente.
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: o layout da página, o endereço criado, a forma como o livro será contado, a grafia correta, os aparatos utilizados e principalmente a criatividade e a fidedignidade à história original.
Fotolog – O grupo responsável pelo trabalho com o Fotolog deverá traduzir cada capítulo em uma fotografia que sintetize a ideia essencial do capítulo. Essas fotografias deverão ser postadas em um Fotolog a ser criado pelo grupo. O Fotolog deverá ter alguma relação com a obra, como se fosse o próprio Fotolog de um dos personagens, do autor, de alguém de fora que vem presenciando os acontecimentos (como um paparazi, por exemplo).
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: o layout da página, o título do Fotolog, a legenda e a descrição de cada foto postada, a grafia correta nas legendas e descrições, a criatividade na criação da página e das imagens, o contexto final do Fotolog (ao final de todas as fotos) e, principalmente, a relação das imagens com a essência dos capítulos.
You Tube – O grupo responsável pelo trabalho com o You Tube deverá produzir vídeos curtos que traduzam cada um dos capítulos do livro. Deverão criar uma conta no You Tube onde serão postados os vídeos em questão.
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: a fidedignidade dos vídeos aos capítulos, a descrição dos vídeos, a qualidade das cenas (som, figurino, interpretação) e a própria criação do perfil no site bem como as postagens.
Deve-se orientar os alunos que a avaliação dos trabalhos será feita em conjunto pelos professores de Língua Portuguesa, Literatura, Produção de Textos e Artes.
Objetivos:
- Conhecer a história de Dom Casmurro;
- Conhecer e utilizar diversas tecnologias;
- Aplicar uma estória em diferentes formas de arte;
- Fazer diferentes leituras de uma mesma estória.
Conteúdos:
- Escrita e produção textual;
- Leitura;
- Fotografia artística;
- Produção de vídeos.
Ano:
2º ano do Ensino Médio
Tempo estimado :
Um mês.
Material necessário:
O livro Dom Casmurro, de Machado de Assis; Computadores com acesso a Internet; Câmeras fotográficas, Filmadoras.
Desenvolvimento
1ª etapa
Os alunos já deverão ter conhecimento da obra de Machado de Assis.
A professora irá dividir a turma em quatro grupos com número igual de participantes (ou o mais próximo disso possível).
Será feito um sorteio de métodos a serem trabalhados. A professora fará um sorteio imparcial entre os grupo, definindo qual grupo irá trabalhar com qual aparato tecnológico, dentre eles: Twitter, Blog, Fotolog e You Tube.
2ª etapa
Definidos os temas dos grupos, os mesmos serão orientados a reler o livro, dessa vez com mais atenção a fim de elaborarem a essência de cada um dos capítulos do livro, que serão trabalhados separadamente.
Assim a professora fará as seguintes orientações de acordo com cada método que foi definido:
Twitter – O grupo responsável pelo trabalho com o Twitter deverá criar um perfil na rede social, com um username que esteja relacionado à obra (autor, personagens, o próprio livro) alguém ou alguma empresa que esteja possivelmente interessada no caso.
Cada twitt deve resumir a ideia central de um capítulo inteiro. Essa atividade estimulará os alunos a sintetizar idéias. Serão apenas 140 caracteres para apresentar várias páginas de um capítulo.
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: o layout da página, o nome de usuário, a grafia correta das palavras, a criatividade e principalmente se a informação condiz com a síntese do capítulo.
Blog – O grupo responsável pelo trabalho com o Blog deverá criar uma página na web na qual deverão ser postadas releituras dos capítulos do livro. Esses posts deverão ser o mais criativo possível devendo não ser a repetição integral ou parcial do livro, mas sim como se o livro estivesse sendo contado por outra pessoa. Como se fosse um diário de Bentinho, Capitu ou outro personagem, como se fosse o sonho que alguém vem tendo e no fim se verifica que esses sonhos se completam, enfim, cada capítulo será contado em um post diferente.
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: o layout da página, o endereço criado, a forma como o livro será contado, a grafia correta, os aparatos utilizados e principalmente a criatividade e a fidedignidade à história original.
Fotolog – O grupo responsável pelo trabalho com o Fotolog deverá traduzir cada capítulo em uma fotografia que sintetize a ideia essencial do capítulo. Essas fotografias deverão ser postadas em um Fotolog a ser criado pelo grupo. O Fotolog deverá ter alguma relação com a obra, como se fosse o próprio Fotolog de um dos personagens, do autor, de alguém de fora que vem presenciando os acontecimentos (como um paparazi, por exemplo).
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: o layout da página, o título do Fotolog, a legenda e a descrição de cada foto postada, a grafia correta nas legendas e descrições, a criatividade na criação da página e das imagens, o contexto final do Fotolog (ao final de todas as fotos) e, principalmente, a relação das imagens com a essência dos capítulos.
You Tube – O grupo responsável pelo trabalho com o You Tube deverá produzir vídeos curtos que traduzam cada um dos capítulos do livro. Deverão criar uma conta no You Tube onde serão postados os vídeos em questão.
A professora deve deixar claro que tudo será avaliado: a fidedignidade dos vídeos aos capítulos, a descrição dos vídeos, a qualidade das cenas (som, figurino, interpretação) e a própria criação do perfil no site bem como as postagens.
Deve-se orientar os alunos que a avaliação dos trabalhos será feita em conjunto pelos professores de Língua Portuguesa, Literatura, Produção de Textos e Artes.
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